"Tudo é tudo e nada é nada", como diria o filósofo Tim Maia.
Basicamente, o que podemos concluir daí, é que não existe meio termo. Tudo ou nada.
Sempre nos extremos... sim ou não... quer ou não quer... pode ou não pode... fica ou vai... o eu ou ele. Nunca há espaço para as duas coisas. Será que não se pode querer e não querer ao mesmo tempo?
Somos realmente limitados. E o que nos limita é a impossibilidade de viver plenamente cada momento, impossibilidade que só é real dentro de nós mesmos. Pois, de fato, não há nada que nos impossibilite.
As rédeas são imaginárias, assim como as prisões e as correntes.
Poderíamos dizer que tudo é nada e nada é tudo e, ainda assim, seria poético e faria sentido dentro do que cada um sente como tudo e como nada.
Um único instante pode ser visto, sentido e interpretado de várias maneiras e por vários ângulos, a questão é ampliar a consciência e se permitir viajar.
Portanto tudo é tudo e nada ao mesmo tempo. Não podemos ter tudo e também não podemos ter nada, sempre há algo... que talvez não tenha denominação, não é tudo e não é nada.
Talvez Florbela esteja certa...
“Eu quero amar, amar perdidamente! / Amar só por amar: Aqui...Além.../
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente... Amar! Amar! E não amar ninguém!”.
“Eu quero amar, amar perdidamente! / Amar só por amar: Aqui...Além.../
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente... Amar! Amar! E não amar ninguém!”.
Tudo e nada ao mesmo tempo.
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