segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eu quero entender

Eu quero entender tantas coisas... nem sei por onde começar.
Quero entender porque um cartão de crédito bloqueia uma compra se ainda há limite.
Quero entender porque a maioria das pessoas acelera no farol amarelo.
Quero entender porque o frio ataca na primavera, e o verão no inverno.
Porque minha cabeça dói quando fico abalada emocionalmente?
Porque os pais insistem em atrapalhar as crianças?
Porque sempre falta dinheiro? ou amor? ou ambos?
Aonde foi parar a ética pessoal?
Cadê o respeito ao ser humano?
O que estou fazendo aqui?
Qual minha função no mundo? na vida?
Porque tudo tem que ter uma explicação?
Porque a vida é injusta?
Deus existe?
Alguém, por favor, me responda.
Agradeço antecipadamente.

sábado, 20 de setembro de 2008

O medo

Entrei na loja e vi aquela linda estátua.
Perfeita!
Os olhos do artista, suas mãos fazem o milagre.
Penso: como posso ser tão medíocre?! Medíocre a ponto de sequer entender o significado da arte.
Para entender a arte há que se ter uma certa fantasia, um pé na imaginação. E não pode ter medo de errar, de arriscar.
Eu não sirvo pra isso. Tenho medo da minha mediocridade.
Arriscar-se é pular no precipício sem saber se chegará vivo ao fim.
É demais pra mim...
Sou concreta ao extremo, sei pensar o que vejo.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Um gesto pequeno e simples:
_mamãe, quero seu colo.
Automaticamente estendo os braços, puxo-o para cima, respiro fundo, enfio o nariz naquele cabelo e cheiro. Que cheiro!!
Meu mundo pára, nada pode ser mais importante ou prazeroso do que isso. Esqueço o que fazia antes daquele pedido. Sou a pessoa mais amada do mundo!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O bode na sala

O hindu tinha muitos filhos e uma casa pequena para tanto barulho e confusão.
Um dia, exausto pela bagunça e pelo parco espaço, o hindu procura um guru para aconselhá-lo.
Conta suas mazelas e o guru, compadecido de sua dor, aconselha-o a colocar um bode na sala.
Confuso, o hindu vai embora e compra um bode, mesmo sem entender o conselho do guru. Ele chega em casa e coloca o bode no meio da sala, segundo a orientação recebida.
A confusão, que antes já era grande, torna-se insuportável. O barulho, a bagunça, o cheiro, um verdadeiro pandemônio. Deseperado, então, o hindu tira o bode da sala e respira aliviado.
Moral da história??
Tire suas próprias conclusões, ou se estiver muito infeliz com a sua vida... coloque o bode no meio da sala. Vc vai descobrir que nada é tão ruim que não possa piorar.