segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mazelas cotidianas

Sábio Chico!

Quem não sofre pelas mazelas cotidianas? Coisas feitas sempre da mesma maneira, repetidas e repetitivas vezes.

Determinadas pessoas nunca mudam a maneira de agir e de pensar, criam uma resistência e uma rigidez na vida que as impede de ser criativas, de ousar, tentar coisas novas, perder o medo.

Ou simplesmente acomodam-se em comportamentos esperados, pré determinados por uma dinâmica de funcionamento dos relacionamentos que vive.

Freud disse sobre a compulsão à repetição: "repetir para elaborar", mas certas coisas ultrapassam o limite da elaboração e passam para o campo da teimosia e da queda de braço, do "vamos ver quem pode mais".

Ainda há a cegueira, essa é das piores, pois o indivíduo simplesmente não vê ou não relaciona sua atitude com a consequência dela, portanto não muda de atitude. Acha que a culpa é do mundo, do vizinho, do sistema... nunca dele.

Eu sou uma pessoa irritada, nervosa. Algumas coisas pequenas (eu sei) acabam com o meu dia, como por exemplo, repor papel higiênico. Não existe nada de maior mal gosto do que entrar no banheiro da sua casa e perceber que aquele que veio antes de vc não teve a decência de pensar em quem viria depois. Acho isso de uma desconsideração imensa.

Vc pode pensar: "que besteira", ou talvez tenha se identificado e até fique bravo com isso como eu, ou até pode ser um daqueles que nunca repõe o papel e ria dos que se icomodam com isso. Se vc é desse último tipo tenho algo a te dizer: espero, sinceramente, que na próxima ida ao banheiro vc encontre um de seus semelhantes e que seja obrigado a vestir sua roupa íntima sem o devido cuidado e asseio que lhe é peculiar.

Parece que o aprendizado pela dor é a escolha de alguns.

Eu tomei uma decisão. Vou tirar as revistas do banheiro e vou escrever um manual de conduta e procedimento para os usuários, quem sabe assim a coisa muda.

Um comentário:

Tatíssima Martinelli disse...

eu concordo e fico agradecida quando deixam pelo menos aquele papelão que fica no meio do rolo...